Saudações Senhores e Senhoras Head Banger's.
Primeiramente gostaria de impor um salve ao Matheus do blog War Metal (http://www.warmetalbr.com) que vem triunfando uma postura ímpia defendendo a nossa instituição que é o Metal Negro e vem provando ao mostrar que a ideologia e a postura é muito importante para proceder a cultura headbanger, gostaria de dar um salve também aos guerreiros da Dark Radio (http://www.darkradio.com.br). Ambos através do Matheus concederam a oportunidade de resenhar esta bela celebração em que as hordas apresentaram um ótimo conteúdo aos apreciadores ali presentes.
Vamos o que importa. Vou passar aqui o que aconteceu durante os shows e para mais detalhes segue a parte técnica do evento em questão:
Local: Lobo Mal Pub
Data: 19/05/2013
Bandas: Inquisition, Inciter, Dark Opus e In Nomie Belialis
Gostaria de resenhar este evento como um todo, descrevendo os detalhes e performance das hordas, também os detalhes da casa.
A casa conhecida como Lobo Mal, abrange um bom espaço, porém, limitado, sua capacidade é de no máximo de 150 a 200 pessoas, para um evento mais reservado e ideológico é um bom lugar para apresentações, no meu ver é um bom lugar para se reunir os verdadeiros headbangers em finais de semana e colocando em dia as idéias, pois o local tem uma configuração mais puxada para um bar e não como uma casa de show. Mas é claro, temos que considerar a falta de espaço que vem sendo evidente durante todos esses anos em Belo Horizonte.
O evento iniciou-se as 18:30, neste momento estava subindo ao pequeno palco a horda Inciter, particularmente agrado muito desta banda, a primeira vez que os vi foi em um evento que faço parte, chamado Destroyer Festival e sua 2ª edição aconteceu no final de 2011. Nessa ocasião o Inciter estreou no lugar da banda HitchCross e os headbangers gostaram muito do som. De lá para cá vi uma evolução gigantesca no Inciter, o baterista esta tocando muito, usando viradas bem diversificadas e conduzindo muito bem as bases que nos fazem bater muita cabeça com muita agressividade nas metrancas, esse repertório individual é muito bem acompanhado pelo guitarrista que tem uma ótima palhetada, com extrema velocidade e abafando bem em alguns arranjos onde o som fica com muitas características de um Death Metal old School. Senti o baixista e vocal como administrador do Inciter no alto das decorrências de palco, ou seja, a intuição da horda tem que passar por ele para manter as bases sempre firmes, isso proporciona ao guitarrista executar solos surpreendentes, criativos, que particularmente gosto muito, com musicas que levam solos e principalmente no ato extremo. O Som do Inciter no geral foi muito bom, acredito ter agradado diversos Headbanger presentes. Vi ali bases diversificadas, puxadas para um Thrash Metal nas partes mais rápidas, depois nas partes cadenciadas lembrando muito um Death Metal Old School como já dito anteriormente. Em algumas passagens lembra alguma coisa do Venon, ou seja, é uma fantástica horda pois o visual deles define profanação, com a caras poucas pintadas mostrando sim o ato da guerra, foi uma bela apresentação finalizada de cover do Desaster.
Set list INCITER:
02-FORGOTTEN SALVATION
03-THRONE OF RAGE
04-MENTAL SCARS OF A TERMINAL STATE
05-IMPURITY, STIGMA AND FLESH
06-VEIL OF GIBE
07-TIME OF THE EMPTY THRONE
08-APOSTASY OF AN ABYSMAL AEONS
09-THORNS OF THE DECADENT SALVATION
10-CALVARY IN FLAMES
11-CATASTROPHIC INFECTION (KINGDOM OF AGONY)
12-NEKROPOLIS KARTHAGO (DESASTER COVER)
As 19:40 sobe ao palco o Dark Opus, muitos esperavam eles, outros nem tanto, a configuração adotada pela horda é muito grandiosa pois ela esta fazendo 10 anos, lançamentos de camisetas, colocando em pratica a divulgação da ultima demo Diabolus In Musicka Rites lançada em 2011 e eu aqui, me dando a liberdade em falar com muita propriedade que o Dark Opus aprendeu a conviver comigo e eu também com eles, tive o grande prazer de presenciar a criação de seus hinos desde o inicio e tenho contato verdadeiro com eles. Na época (o início de tudo) era muito massa de estar ali, perto do Dark Opus, eles começando traçar suas identidades para o Undergraoud e sentir junto com a horda os problemas nas formações, alegrias e tristezas, no final fico contente com volta deles sua fortificação nos palcos. A horda apresentou um Black Metal pré-lirico, e sempre acompanhadas por partes extremas e bases muito bem executadas, eu vinha falando a muitos tempo que o baterista lord Ayperus esta destruindo em termos sonoros por parte da bateria, pois o acompanhei desde o início aprendendo os conceitos até chegar ao objetivo de demonstrar um Balck Metal de atitude e ideologia ultrapassando por barreiras que toda horda e membros passam, gostei bastante das musicas, especificamente pela The True Dark Opus que vi este hino de guerra nascer.
Senti ali partes variadas ao puxar uma metranca e quando menos esperava o percurso natural dos arranjos, fui surpreendido por contra tempos que no detalhe poucos headbangers observaram, o conhecimento de adotar partes curtas que proporciona viagem para admiração e logo em seguida, o aceleramento desta base, ou seja dosando na hora certa de acelerar e cadenciar dentro de um hino. Percebi em todos, que estavam viajando muito nas musicas, de forma positiva neste detalhe, ou seja, estava transmitindo sentimentos do Black Metal, e que o Metal verdadeiro é feito de princípios, pois o Dark Opus tem mínimos detalhes e se torna extrema na tradução de um headbanger.
No conceito pessoal, e claro principalmente "quem sabe", acredito que o Dark Opus precisa de mais um membro na guitarra, porque nas partes mais viajem das musicas, precisa de um trabalho de complemento, como exemplo, uns dedilhados em cima das partes mais pesadas e etc. Acho que Dark Opus está pronto e teve um profano retorno após muito tempo longe dos palcos, ou seja, somente falta os pequenos acabamentos e som está ficando muito foda... Mas é claro, tudo depende membro certo, com conceito e que atenda principalmente a suprema ideologia. haill.
Além disso a Dark Opus também fez uma homenagem, muito merecida a uma das principais hordas da cena nacional que completa este ano 20 anos de batalha, o Defacer, mas falaremos mais sobre isso no final da resenha.
Set list DARK OPUS
1 - The Last Battle
2 - Nocturnal Supremacy
3 - Astaroth
4 - Abyss of Shadows
5 - The True Dark Opus
6 - Black Simphony
7 - Diabolus In Musicka Rites
As 20:55hs sobe ao palco o In Nomine Belialis. Esta horda já faz parte da tradição do Metal Extremo de BH e às vezes não há como falar sobre o In Nomine Belialis, digo isso num ponto de vista positivo, o In Nomine Belialis já transmite confiança aos headbangers, e traz ali uma sintonia profana e as palavras ditas no palco entre os intervalos dos hinos, no meu ver, é um ponto forte do In nomine Belialis, isso ajuda com certeza a manter sempre a ideológica do underground. Por surpresas de muitos eles apresentaram em uma formação diferente, em Power trio, sem baixista, não sei se é oficial a entrada definitiva do Guitarrista Demogorgon (Incredulus), mas vi ali muita disposição por parte dele em compreender o In Nomine Belialis, ainda mais suas palhetadas são bem conhecidas através da horda Incredulus, pois diante das dificuldades do underground há sempre aliados para ajudar e manter a idéia sedo oficial a sua permanência ou não, a escolha foi bem sucedida. O In Nomine Belialis já entrou tocando o Hino “Por Satanás”, agrado muita desta musica principalmente pela condução das bases. Já no terceiro hino, “Triunfo Pagão” foi em homenagem ao “Lord Astaroth” que nos dias atuais não esta entre nós, naquele momento o headbangers contribuíram a altura com muita bateção de cabeça. No final da apresentação, eles fecharam com o hino “Glórias à Belial”, que não precisa nem descrever, pois este hino já faz parte de todas as almas negras dos bangers em BH. Com o tempo, a entrada de um novo baixista a horda irá agregar muito mais ao publico banger de BH. O destaque do visual da horda foi bem comentado, principalmente a armadura do baterista como podemos ver nas fotos, detalhes incríveis indicando que o In Nomie Belialis esta sempre pronto para a Guerra.
Set List IN NOMINE BELIALIS
1 - Por Satanas
2 - Nefasto Caminho da Profanação
3 - Triunfo Pagão
4 - Meu Espírito Prolifera o Mal
5 - Essência Suprema
6 - Blasfemos Seres Noturnos
7 - Glorias a Belial
1 - Por Satanas
2 - Nefasto Caminho da Profanação
3 - Triunfo Pagão
4 - Meu Espírito Prolifera o Mal
5 - Essência Suprema
6 - Blasfemos Seres Noturnos
7 - Glorias a Belial
Por volta das 22 horas entra no palco o Inquisition, esperado por todos. Que doidera ver esta dupla tocar bem próximo ao publico como podemos ver nas fotos senhores headbangers, A guitarra do vocalista Dagon ligada em compartilhamento com os dois amplificadores, proporciona um som de muita viagem de ser admirado com muita intensidade, e muito único, as bases, os dedilhados e as conduções de arranjos que realmente fazem-nos, bater muita cabeça. O vocal do Dagon e único, tentei perceber o que ele faz com a voz, percebi um pequeno detalhe que o modo que ele segura a garganta, talvez e a causa raiz que sonorizar um vocal obscuro, que naturalmente, transparece em falas e cantos ao mesmo tempo, e uma combinação perfeita nas distorções que e muito difícil de explicar é só vendo mesmo. Ele consegue efetuar as duas categorias de vocal no metal extremo, ou seja, Gutural e Rasgado, que são executados de forma extraordinária e além do vocal padrão descrito conforme a questão. Sobre o Inquisition ouvi falar pela primeira vez á cinco anos, pois uma Guerreira e amiga sempre falava da horda, mas só conheci o som em 2011 e fiquei muito surpreso com os hinos executados por esses dois guerreiros, muito foda mesmo. A parte da bateria é claro, um destaque também, vi ali muitos contratemos, nas metrancas características da caixa rápida e o chimbal com variações de velocidade, isto, senhores headbanges e muito importante, porque e o radar do Inquisition nas apresentações, o Guitarrista/vocalista depende muito desse contra tempo para se alinhar no que ele distribui nos dedilhados até no momento de dosar e passar para outra base, isso ocorre em todas as musicas e com certeza não dá para descrever os detalhes de cada uma, cada headbangers que já ouvi, sempre percebeu os detalhes, no fim o Inquisition é uma horda de respeito e deve manter a idéia do Metal Negro por muito, muitos anos ou para sempre. Eles não são muitos de conversar no palco, ele retribuir o calor da galera através do som, após apresentações, eles trocaram muitas idéias com o pessoal, e os headbangers acharam muito massa a posturas dos caras. Segue abaixo os hinos que foram executados, e não tem como falar que houve algum hino mal executado etc. Todas as musicas foram extraordinariamente bem executadas, foi uma experiência muito importante para mim ao ver esta formatação de som, que não foge em nenhum momento de agregar experiências para cada vez melhorar o verdadeiro metal.
Em geral foi um evento sensacional, com diversos empecilhos de ser realizado em um Domingo e vi uma superação muito animadora de todos os guerreiros que subiram no palco e deram seus melhores.
Outro ponto forte do evento foi a grande homenagem realizada pela horda Dark Opus para a horda Defacer, homenagem esta merecida pelos 20 anos de estrada dessa grande horda que com certeza faz parte da história do Metal Extremo não só de BH, mas, com certeza é uma das principais hordas do estilo na cena nacional. Parabéns ao Defacer pelos seus 20 anos de batalha, conquistando sempre novos aliados como o Dark Opus e também outras hordas!
O underground de BH agradece e se estabiliza um pouco diante de belos trabalhos como das hordas que se apresentaram nesse evento e da produção Sr. Pedro, que sempre está ai lutando para realizações de eventos em prol do Metal Negro, as hordas novamente que foram memoráveis e principalmente nos headbangers, porque é o maior patrimônio de expor nossa ideologia contra os modistas, as discórdias ridículas do sistema, religiões e sua podridão, pois este tipo de evento é a prova de cada vez mais, extrair a focalização nessa guerra e o verdadeiro ato.
Haill
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