O Heavy Metal Online acaba de lançar mais um documentário da série "O Mal que Nos Faz". Dessa vez abordando um tema muito presente em nossa História contemporânea. O Fascismo na cena Heavy Metal.
O War Metal sempre se posicionou contra qualquer tipo de totalitarismo, racismo e cristianismo. Agora retorna após um breve silêncio por questões particulares com nossas publicações e divulgações da cena Metal de todo Brasil e acreditamos que esse documentário é fundamental para compreendermos um pouco nosso cenário atual tanto político quanto musical. Nosso momento atual é muito particular, aja visto a comparação feita com a cena europeia, onde não é possível termos uma comparação, pois a Europa não está com a sua democracia tão fragilizada e polarizada quanto a nossa (pelo menos não na maioria dos países).
O fascismo ou nazismo sempre (infelizmente) esteve presente no Metal. Principalmente no que diz respeito ao Metal Extremo. Isso acontece porque um dos pontos principais da ideologia do Metal Extremo é o ódio, porém, a meu ver, esse ódio deve ser canalizado ao cristianismo e ao sistema como um todo uma vez que o Metal faz parte de um movimento de contracultura, sendo assim, somos contra QUALQUER TIPO DE CONSERVADORISMO.
Seguindo a ideia sobre posicionamento, o Metal é e sempre foi político, sendo assim, aqueles que não se posicionam, agem em conformidade com o atual modelo de política implementado pelo Estado.
Outra questão importante a ser discutida está ligada as raízes do autoritarismo no Brasil. Nosso país tem um passado autoritário e de Estado centralizado desde a monarquia e que se agravou com a implementação do golpe em 1930 por Vargas que resultou posteriormente no Estado Novo. Nesse período, conforme pesquisas históricas realizadas por mim durante minha formação como Historiador, o Brasil foi o país com maior número de filiados ao partido Nazista alemão fora da Alemanha. Isso devido muito a política de Eugenia do próprio Vargas o que com a guerra se tornou um perigo, uma vez que o Brasil acaba se posicionando contra a Alemanha, fazendo assim Varga tomar medidas para reprimir esses povos. Após 1945 com uma breve experiência democrática, o contesto da Guerra Fria vai fazer com que os EUA intervenham na política brasileira e nos demais países da América Latina para espantar o "Fantasma do Comunismo", implantando assim ditaduras, que no caso do Brasil inicia-se em 1964 com um Golpe de Estado, esse golpe, que era para durar 1 ano, se transformou em 21 anos de regime autoritário e de ataque a liberdades individuais e políticas.
Consideramos finalmente, que o documentário foi ótimo para conceituarmos muitas coisas. Sobre as bandas que se posicionam sem medo de perder fãs ou "amigos" deixamos aqui nosso parabéns, ao fã do Batman, nem meus alunos do 6º ano falam tanta besteira... Agora aquelas que preferem ficar em cima do muro ou não falam nada, há um ditado alemão que diz: "Se há dez pessoas numa mesa, um nazista chega e se senta, e nenhuma pessoa se levanta, então existem onze nazistas em uma mesa".
Assista:
O War Metal sempre se posicionou contra qualquer tipo de totalitarismo, racismo e cristianismo. Agora retorna após um breve silêncio por questões particulares com nossas publicações e divulgações da cena Metal de todo Brasil e acreditamos que esse documentário é fundamental para compreendermos um pouco nosso cenário atual tanto político quanto musical. Nosso momento atual é muito particular, aja visto a comparação feita com a cena europeia, onde não é possível termos uma comparação, pois a Europa não está com a sua democracia tão fragilizada e polarizada quanto a nossa (pelo menos não na maioria dos países).
O fascismo ou nazismo sempre (infelizmente) esteve presente no Metal. Principalmente no que diz respeito ao Metal Extremo. Isso acontece porque um dos pontos principais da ideologia do Metal Extremo é o ódio, porém, a meu ver, esse ódio deve ser canalizado ao cristianismo e ao sistema como um todo uma vez que o Metal faz parte de um movimento de contracultura, sendo assim, somos contra QUALQUER TIPO DE CONSERVADORISMO.
Seguindo a ideia sobre posicionamento, o Metal é e sempre foi político, sendo assim, aqueles que não se posicionam, agem em conformidade com o atual modelo de política implementado pelo Estado.
Outra questão importante a ser discutida está ligada as raízes do autoritarismo no Brasil. Nosso país tem um passado autoritário e de Estado centralizado desde a monarquia e que se agravou com a implementação do golpe em 1930 por Vargas que resultou posteriormente no Estado Novo. Nesse período, conforme pesquisas históricas realizadas por mim durante minha formação como Historiador, o Brasil foi o país com maior número de filiados ao partido Nazista alemão fora da Alemanha. Isso devido muito a política de Eugenia do próprio Vargas o que com a guerra se tornou um perigo, uma vez que o Brasil acaba se posicionando contra a Alemanha, fazendo assim Varga tomar medidas para reprimir esses povos. Após 1945 com uma breve experiência democrática, o contesto da Guerra Fria vai fazer com que os EUA intervenham na política brasileira e nos demais países da América Latina para espantar o "Fantasma do Comunismo", implantando assim ditaduras, que no caso do Brasil inicia-se em 1964 com um Golpe de Estado, esse golpe, que era para durar 1 ano, se transformou em 21 anos de regime autoritário e de ataque a liberdades individuais e políticas.
Consideramos finalmente, que o documentário foi ótimo para conceituarmos muitas coisas. Sobre as bandas que se posicionam sem medo de perder fãs ou "amigos" deixamos aqui nosso parabéns, ao fã do Batman, nem meus alunos do 6º ano falam tanta besteira... Agora aquelas que preferem ficar em cima do muro ou não falam nada, há um ditado alemão que diz: "Se há dez pessoas numa mesa, um nazista chega e se senta, e nenhuma pessoa se levanta, então existem onze nazistas em uma mesa".
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