Confiram abaixo resenha realizada por Patrick Wolfetan à Dark Radio:
“Amon Amarth - Deceiver Of The Gods
E o Amon Amarth chega ao seu nono disco de estúdio mostrando um gás nunca antes mostrado em seus discos anteriores, pelo menos nos mais recentes. O novo álbum da banda intitulado “Deceiver Of The Gods” mostra a tradicional mistura que a banda vem fazendo ao longo de sua carreira, mas em comparação aos outros títulos da discografia dos suecos, traz a banda mais direta nas suas composições, o que torna (pelo menos para esse que vos escreve) um dos melhores discos da carreira da banda.
É desnecessário falar do entrosamento dos caras, já que a banda mantem a mesma line-up há um bom tempo e tem músicos realmente acima da média, mas os destaques desse disco vão mais uma vez para o baterista Fredrik Andersson (que não é aquele do Marduk) e para o vocalista Johan Hegg que toma a frente clã e encaixa perfeitamente os vocais mais agressivos entoando os cantos de guerra da banda até mesmo nas partes mais melódicas presentes no álbum, levadas pela excelente dupla de guitarristas Olavi Mikkonen e Johan Söderberg.
Entre os destaques no disco podemos citar a participação de Messiah Marcolin (ex-Candlemass) na faixa Hel, que mostra que a banda se sai muito bem mesmo se utilizando de um vocal limpo. A faixa apesar de toda a sua experimentação cai muito bem no contexto do disco, que fala sobre o Ragnarok e a eterna batalha entre os irmãos Loki e Thor, inclusive muito bem retratados na capa muito linda, que, aliás, vem se tornando uma máxima entre os discos do Amon Amarth. A arte mostra o momento inicial da batalha final entre os deus e Loki, que chega ao campo Vigridr acompanhado pelo exército dos mortos, tendo o nome da banda mais uma vez destacada pelas cores douradas em contraste com o tom azul escuro com toques de cinza.
O disco saiu em sua versão normal com dez faixas. Como citado acima, todas as faixas são muito boas, até mesmo aquelas muito longas, com é o caso de “Warriors of the North” que ultrapassa os oito minutos de duração, porém recheada de elementos que acabam não tirando a atenção do ouvinte e no final nem se nota que ela possui todo esse tempo. Pra mim o destaque entre as faixas e com certeza uma que vai se sair muito bem durante os shows é “As Loke Falls” com suas levadas que vão deixar muito pescoço doído. Enfim um disco bem acima dos últimos lançados pelo Amon Amarth e que com certeza deixará a banda ainda mais vitoriosa em suas batalhas ao longo das estradas!”
Nota: 9,5/10 (Por: Patrick Wolfetan)
Fonte: Dark Radio
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